terça-feira, 1 de março de 2011

No metro a Rita viu e pensou…

Homem estranho, agarra a minha mão e leva-me a dançar um tango. Diz assim, junto ao meu ouvido, que queres fazer de mim a tua mulher… diz-me isso e eu irei.
Dançaremos a vida tal como ela é.
Serei tua, nesse tango. E quando a dança terminar, já não serás um estranho. Saberei já tudo de ti, mas mesmo assim, continuarei a dançar contigo porque o amor é mesmo isso: saber que há sempre mais e mais para descobrir, mesmo que os passos da dança sejam os de sempre, repetidamente… repetidamente.


Rita in Lugar dos Devaneios

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