terça-feira, 25 de maio de 2010


Contigo fiz a maior, a mais intensa, e a mais bonita viagem da minha vida, e isso nunca esquecerei.

Obrigada por tudo o que me deste.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Morreste-me


Acabo de ler Morreste-me de José Luís Peixoto. E acabo também de levar uma chapada na alma. Ainda está doer. E depois de o ler, lembrei-me de uma frase que o meu pai um dia me disse: "Não há nada mais certo nesta vida que a própria morte". Tens razão pai.

"E não quero e não posso esquecer o que outrora senti no teu olhar. Pai, fiquei no silêncio do inverno que abraçaste. Não há primavera se não imaginar erva fresca das palavras erva fresca ditas por ti; não haverá verão se não imaginar o sol da palavra sol dita por ti..."

"Descansa, pai, dorme pequenino, que levo o teu nome e as tuas certezas e os teus sonhos no espaço dos meus... Sou capaz e vou trabalhar e vou trazer de novo o mundo aqui que foi nosso."

terça-feira, 4 de maio de 2010

"Não tínhamos época nem propósito. (...) E assim nós morremos a nossa vida, tão atentos separadamente a morrê-la que não reparámos que éramos um só, que cada um de nós era uma ilusão do outro, e cada um, dentro de si, o mero eco do seu próprio ser..."
Vicente Guedes, Na floresta do alheamento (Livro do Desassossego)