sábado, 25 de abril de 2009

Noite de fados

Ontem foi noite de fados. Estava por lá para dar apoio visto que foi um evento da junta de freguesia de Carnide e estava curiosa… queria saber o que era uma noite de fados, o que era o fado do bairro, o fado do povo de Lisboa. Não tinha expectativa nenhuma e acabei por me surpreender: ouvi boas vozes, outras nem por isso, mas sobretudo ouvi o lisboeta cantar, com a tristeza e nostalgia tão típica do fado. Mas o ponto alto da noite foi quando a Telma encantou com a sua voz. Ela lá dizia que não sabia cantar mas nós sabíamos que era mentira, e tanto que era que o único momento em que se fez silêncio absoluto, foi quando se ouviu Lisboa não é a cidade perfeita de Deolinda e ouve lágrimas e arrepios. Quando passou a meia-noite tudo parou: todos se levantaram com os seus cravos na mão e ouviu-se Grândola Vila Morena: outro arrepio, outra nostalgia de coisas que não vivi. A noite acabou com uns copos a mais e a vontade de fazer a festa no Largo do Carmo.

E hoje é isto que quero ouvir:

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