"E arranquei a página da agenda com o teu nome e o teu número de telefone. veio a seguir o Abril e depois o Verão. Vi nascer a flor da tremocilha e das bungavilias adormecidas, vi rebentar o azul dos jacarandás em Junho, vi noites de lua cheia em que todos os animais nocturnos se chamavam rãs, corujas e grilos, e um espesso calor sobre a devassidão da cidade. E já nada disto, juro, era teu.
E foi assim que descobri que todas as coisas continuam para sempre, como um rio que corre ininterruptamente para o mar, por mais que o façam deter."
in Nunca Te Deixarei Morrer David Crocket de MST
Mexa os ovos e adicione o queijo, o sal, a pimenta e a água. Numa frigideira anti-aderente, aqueça o azeite, espalhe os ovos com o queijo, deixe fritar por 3 minutos, vire e.. nasce assim mais um blog!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A Insustentável Leveza do Ser

Se ficarmos não seremos esquecidos. Se nos libertarmos, conseguiremos aguentar a leveza?
“Sentiu então um amor inexplicável por essa rapariga que mal conhecia… nunca conhecera ninguém assim. Não era nem uma amante nem uma esposa. Era como uma criança que tirara de uma cesta untada com pez e que poisara na margem da sua cama."
“Prossegue, portanto, o caminho com as suas vitelas… Teresa olha para elas e pensa (é uma ideia que a assalta irresistivelmente de há dois anos para cá) a humanidade é um parasita da vaca, tal como a ténia é um parasita do homem: está presa às suas tetas como um sanguessuga… Ainda tenho nos olhos a imagem de Teresa sentada no tronco, a afagar a cabeça de Karenine e a meditar no fracasso da humanidade.”
“Missão é uma palavra parva. Eu não tenho missão nenhuma. Ninguém tem missão nenhuma. E é um alivio enorme uma pessoa perceber que é livre, que não tem missão nenhuma.”
domingo, 19 de setembro de 2010
A Oliveira.
“Pareces uma azeitona acabada de cair de uma oliveira, com esses olhos e essa cor de pele”.
Tal como a azeitona, também eu caí. Caí na tua vida.
Mas hoje, neste jardim, reparo que tudo à minha volta está diferente: a relva já não está tão verde e a própria árvore, que agora sei que é uma oliveira, já não me oferece a mesma sombra. É o verão a ir-se embora e a levar com ele tudo o que nasceu entre as noites quentes e os dias tão inesquecíveis.
Rita
Tal como a azeitona, também eu caí. Caí na tua vida.
Mas hoje, neste jardim, reparo que tudo à minha volta está diferente: a relva já não está tão verde e a própria árvore, que agora sei que é uma oliveira, já não me oferece a mesma sombra. É o verão a ir-se embora e a levar com ele tudo o que nasceu entre as noites quentes e os dias tão inesquecíveis.
Rita
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